Em 2021, o ministro Barroso convidou as Forças Armadas para participar do processo eleitoral, talvez acreditando que elas aceitariam a tarefa como uma mera formalidade, o que reforçaria a sua tese de que as eleições são 100% seguras. Os fatos recentes indicam, todavia, que o plano não saiu conforme o esperado.
Meses após os militares detectarem vulnerabilidades e pedirem esclarecimentos sobre determinados aspectos relacionados à segurança nas urnas, Barroso “cuspiu fogo” e proferiu que as Forças Armadas estão sendo orientadas a “atacar” o processo eleitoral. Será que certos questionamentos levantados foram cruciais e incomodaram o ministro?
O fato é que, apesar de diferentes ministros do STF já terem tecido críticas a determinados militares, nunca nenhum atacou a instituição de tal forma, ainda mais em evento que mais se assemelhava a um palanque político. A reação foi uníssona. Generais mostraram que não aceitarão interferência em suas atribuições.
Gal. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa, afirmou que Barroso não possui provas de suas alegações e o chamou de irresponsável. General Luiz Ramos repudiou a declaração e deixou claro que as Forças Armadas não se furtarão de defender a soberania nacional. General Paulo Chagas foi ainda mais longe e declarou que Barroso cometeu crime militar de ofensa às FFAA.
Em contato com o Mundo Conservador, uma importante liderança militar salientou que não há possibilidade de declinar do convite aceito. As Forças Armadas participarão do processo, sim, o que conferirá uma maior segurança às eleições.
Por mais que a grande mídia e certos ministros possam se apoiar a esse fato para justificar uma eventual derrota eleitoral do Lula, é importante que qualquer recuo esteja fora de cogitação. O Brasil não merece ser governado por não eleitos.
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