Uma das artimanhas da esquerda é realizar um reducionismo em qualquer episódio de violência, associando-o sempre à direita. Essa é uma forma de manter-se eternamente na posição de “vítima” e reafirmar a falácia de que a direita é “truculenta”.
Isso aconteceu no atentado ocorrido contra o jornalista Gabriel Luiz, de 29 anos, ocorrido na última quinta-feira (14/04), por volta de 23:30h. O repórter da rede Globo foi esfaqueado próximo ao condomínio onde mora.
Imagens de câmeras de segurança mostram Gabriel sendo seguido por dois homens antes do atentado. O jornalista foi atingido por cerca de 10 golpes de faca. Após o crime, Gabriel pediu por socorro ao porteiro do condomínio onde reside. Embora bastante ensanguentado, estava consciente.
Dois suspeitos do crime, um adolescente de 17 e José Felipe Tunholi, 19 anos, foram presos pela polícia. Os delegados envolvidos na investigação no Distrito Federal concluíram que o jornalista sofreu uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte).
Um dos delegados que acompanha o caso, Dr Petter Ranqueat, em entrevista à imprensa, relatou:
“Trata-se de uma tentativa de latrocínio, isso ficou notório e é importante colocar aqui. Houve a subtração da carteira, provavelmente 250 reais que teriam sido subtraídos pelos autores, descartando-se com isso, então, as outras linhas de investigação.”
Outro delegado responsável pelo caso, Dr Douglas Fernandes, acrescentou:
“Segundo eles relataram, foi feito um roubo, um dos indivíduos deu um mata leão, enquanto o outro desferia as facadas. Ambos disseram que não conheciam a vítima. Viram que ele estava sozinho e viram uma vítima em potencial”
De acordo com os delegados, os criminosos dispensaram o celular de Gabriel Luiz pois sabiam que o aparelho poderia ser rastreado.
Infelizmente, mais um crime trágico ocorrido em nosso país. Porém, o caso de Gabriel tem um detalhe: dias antes do crime, Gabriel realizou uma matéria onde, supostamente, balas provenientes de um clube de tiro teriam atingido residências próximas.
E isso foi um prato cheio para que a esquerda criasse a seguinte linha de “raciocínio”: os homens que atacaram Gabriel teriam alguma relação, ou com o clube de tiro, ou com o bolsonarismo.
O deputado Paulo Pimenta (de apelido Montanha, da lista de propinas da Odebrecht) publicou em sua conta do Twitter:
“De quem era o Clube de Tiro fechado depois da matéria do Gabriel Luiz, jornalista da Globo/DF estaqueado na porta do edifício onde mora ? Qualquer investigação começa por uma pergunta básica: qual o motivo ?? Até agora não vi essa resposta… “
O site Brasil 247, vinculado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi ainda mais longe:
“Se é ou não uma assalto ou vingança dos facínoras que se viram impedidos de continuar seus delírios bolsonaristas, pois o Exército acabou fechando o seu “parquinho da bala” é algo que ainda não está claro, mas só o fato que o colega revelou mostra a sua periculosidade, como atestam as balas encontradas em árvores e cercas do local.“
Mas como os próprios delegados envolvidos afirmam categoricamente que o crime foi tentativa de latrocínio, e os criminosos alegaram não conhecer a vítima (ou seja, o crime não foi represália em virtude da matéria), a esquerda parou de falar sobre ocorrido. Ou seja, Gabriel estava sendo utilizado como palanque político, modus operandi de praxe da linha vermelha de atuação.
É importante ficar de olho, tendo em vista que esse padrão deve ser repetido nas eleições. Qualquer notícia envolvendo violência ou graves violações tende a ser associada aos conservadores e ao presidente Bolsonaro. Uma tática que, infelzimente, pode ser bastante eficiente.
Ao contrário dos progressistas, que exploram vítimas de crimes horrendos para se promoverem politicamente, desejamos a mais pronta recuperação do jornalista Gabriel Luiz e que os criminosos sejam punidos conforme a lei. Uma nação livre preza pela liberdade de ir e vir de seus cidadãos e repudia qualquer tipo de violência. E além disso, também preza pela liberdade do cidadão de, se assim desejar, se armar para prevenir casos como este.