Alcolumbre perde queda de braço contra Bolsonaro e sai desmoralizado

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Após mais de quatro meses de espera, André Mendonça foi aprovado pelo Senado. Alcolumbre, presidente da CCJ, postergou ao máximo a realização da sabatina e TINHA CERTEZA que possuía os 41 votos necessários para barrar o nome. Quebrou a cara.

O senador foi um grande opositor ao nome de Mendonça, pois acreditava que ele era uma ameaça aos parlamentares envolvidos em processos. Fez bastante lobby pelo nome de Augusto Aras, o atual PGR.

Lideranças evangélicas também mencionam que existe preconceito religioso envolvido, tendo em vista a tamanha perseguição ao pastor presbiteriano, que cumpre todos os requisitos técnicos para o cargo.

Alcolumbre promete retaliar os senadores que mudaram o voto poucos minutos antes da sabatina, mas também poderá ser “retaliado” por seus eleitores e corre sérios riscos de não ser reeleito pelo Amapá.

A sensação geral é a de que Bolsonaro venceu a guerra. O presidente da CCJ, pressionado pelos mais diversos setores, não foi capaz de segurar a sabatina e sofreu uma derrota histórica.

Ponto para a articulação do governo, que teve bastante paciência e soube articular nos bastidores, vencendo um influente nome do Centrão e colocando no STF um ministro que agrada a base conservadora.

Eu, Felipe Telles, desejo todo o sucesso ao André Mendonça. Que ele não seja aquele tipo de ministro que está lá para perder de 10×1 ou 9×2, mas saiba agir com inteligência no covil dos leões.


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