Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Moro resolveu se lançar à política como forma de não cair no esquecimento. Infelizmente, tem recebido apoio de alguns direitistas que possuem menos instrução. Por que não votar nele?
1- Sergio Moro atentou contra a credibilidade da Lava Jato. Sim, ao dar as caras na política, o ex-juiz fez exatamente o que reforçou diversas vezes que não faria, enquanto os seus adversários falavam que ele tinha objetivos políticos. Agora, como candidato a presidente, fica muito fácil para a esquerda dizer que todo aquele espetáculo possuía motivações muito cristalinas.
2- Ele traiu Jair Bolsonaro, que confiou bastante em seu trabalho e ficou ao seu lado no episódio do vazamento das mensagens. Ao sair do Ministério da Justiça, fez uma série de acusações contra o presidente, que posteriormente se mostraram falsas. O próprio Moro recuou de suas alegações. Nos bastidores da política, até hoje ele é visto como “pouco confiável” em diversos partidos, justamente por conta da conduta abominável contra quem lhe estendeu as mãos.
3- Moro é desarmamentista. Em entrevista recente, afirmou que se arrependeu de não ter feito uma oposição mais firme à flexibilização desejada por Bolsonaro. Ora, essa é uma das principais pautas conservadoras, que versa diretamente sobre a proteção da própria família. Qual é o compromisso dele com a liberdade dos cidadãos?
4- Ele não tem fibra. Não tem personalidade para ser presidente. Ainda que tivesse valores conservadores (não possui), seria facilmente engolido pelos agentes políticos, como ocorreu com Fernando Collor. A sua postura passiva, combinada à fala insegura, é tudo que a esquerda almeja para voltar a dominar o debate público.
5- É capacho da esposa esquerdista. Simpática às pautas globalistas (LGBT, BLM, feminismo, desarmamentismo), ela transfere todas essas posições ao marido, que é facilmente persuadido. Durante o período no Ministério da Justiça e Segurança Pública, não eram raras as situações de influência. A própria saída de Sergio Moro do governo foi costurada após a sua pressão.
Em suma, nenhum conservador de respeito deve votar em um candidato tão pouco confiável, com tantas posições e acenos à esquerda. Aos que reclamavam da estratégia das tesouras encabeçada pelo PSDB, um nome como o de Moro não representa qualquer mudança de paradigma.
E o mesmo vale para qualquer nome que se apresente como “terceira via”.