Temendo as movimentações do Congresso e a pressão popular, o TSE se antecipou para garantir urnas sem auditoria para as próximas eleições.
O edital de licitação, que inicia no dia 29/06, não incluiu a aquisição de impressoras. Tal ato coincide com os posicionamentos de Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, que mobilizam politicamente contra o novo sistema proposto.
Cumprindo outro papel na estratégia, Barroso tem sido o ponta de lança para a expansão da ideia de que “as urnas eletrônicas são 100% seguras”, gravando uma série de vídeos bizarros em nome do Tribunal Superior Eleitoral.
Vale mencionar que o TSE hoje é presidido por Luiz Fux, que passará o bastão para Moraes em 2022. Tal mudança preocupa os conservadores, alvos constantes do futuro presidente do tribunal.
O presidente Jair Bolsonaro, atento ao que ocorreu nos EUA, fornece diversas declarações públicas em favor do voto auditável. Ele compreende os perigos existentes no atual sistema e busca uma saída.
Interlocutores do governo avaliam que, na hipótese de um segundo turno disputado em 2022, a probabilidade de ocorrer uma fraude é muito alta, especialmente considerando a boa vontade do Supremo para tornar elegível Lula da Silva, um criminoso notório.
O episódio aqui noticiado apenas reforça essa tese. O establishment acredita que a CPI da Covid está minando a popularidade do presidente, algo que, em tese, também facilita o cometimento de irregularidades.
Todavia, é importante que os conservadores não baixem a guarda. Há muito jogo pela frente.
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