Enquanto a celeuma entorno do resultado da eleição presidencial americana não chega a um desfecho, e a equipe jurídica do presidente Donald Trump continua a apresentar evidências da fraude praticada pelo Partido Democrata em conluio com as empresas Smartmatic e Dominion, os conservadores já podem celebrar algumas vitórias nas urnas este ano.
Quebrando o mito identitário de que mulheres só podem participar da política se for pela esquerda, o Partido Republicano elegeu em 2020 um número recorde de candidatas.
Ao total, 35 mulheres comporão a bancada conservadora do Congresso americano a partir do ano que vem, superando as 13 congressistas eleitas em 2018. E esse número pode aumentar, já que em alguns estados o resultado final ainda não foi divulgado.
Quem lidera essa insurgência feminina dentro do Partido Republicano é a congressista Elise Stefanik, eleita em 2015 pelo vigésimo-primeiro distrito de Nova Iorque.
Ela é responsável por coordenar o E-PAC, uma iniciativa de recrutamento de mulheres conservadoras para a política lançada logo após os resultados preocupantes nas eleições de midterm de 2018, que colocaram no Congresso as candidatas democratas da nova geração da esquerda radical dos Estados Unidos, Alexandria Ocasio-Cortez, Abdullahi Omar, Rashida Tlaib e Ayanna Pressley, integrantes da bancada conhecida como The Squad.
Outra figura proeminente entre as candidatas eleitas este ano pelo Partido Republicano é Victoria Spartz, representante do quinto distrito de Indiana. Spartz carrega consigo um enorme simbolismo porque, além de ser mulher e empresária de sucesso, a agora parlamentar nasceu na Ucrânia durante o regime soviético naquele país e viveu na pele as atrocidades do socialismo defendido por Ocasio-Cortez.
Como esperado, a vitória de Spartz não despertou o entusiasmo das feministas, já que ela não reza a cartilha do movimento e critica com propriedade as teses marxistas.
Em que pese ainda exista o risco de Joe Biden ser confirmado como presidente dos Estados Unidos nos próximos meses, as vitórias obtidas pelo Partido Republicano no Senado e Congresso – sobretudo os êxitos logrados pela ala feminina mais os representantes eleitos nas esferas estaduais – garantem um equilíbrio à balança de poder na política americana e sinalizam que novas lideranças conservadoras continuarão a fazer frente ao radicalismo de esquerda crescente no país.