Do que adianta saber todos os 250 artigos da Constituição Federal, não sabendo ou querendo aplicar eles no cotidiano? Do que adianta entender os Direitos e Garantias Fundamentais do Homem, se no primeiro conflito censura eles? Para quê estar no topo dos tribunais judiciais, não se portando como um sereno e prudente julgador? Do que adianta estar em um nobre recinto, não sendo nobre em suas ações?
Nada adianta, pois a alma é medíocre e revolucionária. Atuações autoritárias e
imorais só atestam o quão baixo é capaz de chegar o ser humano. Aliás, não é lícito nem correto escrever e dizer que um homem vil e mau é um ser humano, pois se suas práticas são impregnadas de vilania e perversidade, não há meios certos e dignos de acreditar que haverá posturas e práticas francas e serenas.
O Estado e, principalmente, o Supremo ‘maquiavelizou-se’ contra nós, sociedade civil que mantem eles nos postos chaves do Estamento burocrático. Temos o dever de combater o mal que reside nos altos postos da máquina estatal. É nossa obrigação zelar pela ordem e impedir sempre que possível os deslizes e as ações equívocas, que comprometem o decente cumprimento das funções institucionais do Estado Democrático de Direito.
E por falar em Estado Democrático de Direito devemos, sempre, defender aos quatro cantos que nossa nação permaneça ancorada sob base jurídica. É assim que teremos meios de fiscalizar e monitorar atentamente os atos daqueles que possuem por dever zelar pela justiça. Em suma, a liberdade deve imperar no Supremo Tribunal. Sem ela, não haverá justiça, muito menos ordem.